terça-feira, julho 31, 2007

895 - publicidade enganosa

Os gregos sabiam-na toda.
Eu sei que há escolhas que não escolhemos.

894 - hum, que bom

É bom, é sempre bom.
Com este calor, ainda é melhor...

sábado, julho 28, 2007

893 - imperdível (hoje, em papel, obviamente)

isto e muito mais ... muito mais...
[não recebo um portugal pela promoção, nem preciso, ganho muito mais dinheiro, mensalmente, que aquele que consigo gastar]

892 - uma gaja às direitas


O comentário do Sr. Dr. Rui Lopes serve de pretexto para esmiuçar um bocadinho melhor o fenómeno: Maria da Fonte.
Tive oportunidade enquanto estudante/trabalhador* de efectuar um trabalho chamado: Maria da Fonte vista pela imprensa da época.
Logo agora que os ia massacrar com as conclusões brilhantes a que cheguei com o trabalho chego à conclusão que não tenho aqui o dito trabalho.
Algumas conclusões:
1. A imprensa era tão tendenciosa na altura (finais do segundo quartel do séc. XIX) como agora.
2. Maria da Fonte insere-se num contexto de revoltas rurais do mesmo tipo/com as mesmas características que à época grassavam em Espanha e França.
3. É uma revolta de direita, conservadora e uma resistência ao totalitarismo e centralismo de esquerda.
4. Do padre Casimiro a Camilo Castelo Branco todos tinham uma opinião sobre a coisa.
5. É um dos últimos estertores do miguelismo.
6. Patuleia vem de pata-ao-léu, gajos de pé descalço, portanto.
7. Isto não faz nenhum sentido (a não ser que Zeca fosse um gajo de direita)
* trabalhador/estudante (como vem no decreto-lei) aquilo que fui, aquilo que sou.
Como contribuinte sou, totalmente, contra ao dinheiro dos [meus] impostos servir para as Câmaras Municipais (refiro-me à minha, obviamente) andarem alegremente a financiar cursos superiores em universidades privadas (ou públicas). Não me venham com teorias que só financiam famílias sem recursos e tal (nós sabemos bem quem são os meninos e as meninas financiados, um cheque, uma fotografia, um nome na lista da CDU).
Trabalhador-estudante dizia, pois, na vida temos de fazer opções.
Quando decidi tirar um curso superior prescindi de muitas coisas, foram muitos sábados passados na Biblioteca Nacional, muitas horas roubadas ao sono, muitos beijos que não dei.
Gosto de pensar em mim como o animal do meu signo - touro - negro, teimoso, a raspar o chão ... sem cheques que me amansem.

890 - para onde vamos?


Partir ou ficar?

889 - as coisas que nos escondem

Até quando continuará entaipada a mais fantástica escultura da cidade de Lisboa?
(como mudou a câmara pego na talocha e vou atirando com massa à parede, pode ser que pegue)

888 - identidade

1968 - a ano da pichação

O melhor ano para nascer.
Obviamente.

sexta-feira, julho 27, 2007

885 - maria (da fonte)

Não há, paredes dentro, muitas saudades da Maria da Fonte.
Por mim, aprecio apenas a
musiquinha. Desde a minha infância que a ouço, tocada por bandas que descem as ruas, naquela tranquilidade campestre que tolda o Verão com um toque garrido e melancólico, e que pouco têm a ver com os acontecimentos da Fonte da Arcada naquele ano de 1846.
O velho Camilo mencionou que aplaudiu “as mulheres viris do Minho, até para envergonhar os homens
efeminados de Lisboa”.

Gosto das Marias de Portugal.
Gosto de fontes.
Gosto da sabedoria do po(l)vo [todo o saber vem do (p)ovo]

884 - sei não, sabrosa

Gosto do puto.
Boa sorte (apesar da escolha)

quinta-feira, julho 26, 2007

883 - matilde (a matilde dele)

Há algarvios ponderados.

quarta-feira, julho 25, 2007

882 - marica

Aceitei a proposta do Estugarda.
O Sport Lisboa e Benfica insistiu bastante. Sei que é um clube quase centenário, esse foi um dos argumentos utilizados, para o ano será o Cluj a participar na comemoração do centenário do Benfica.
Queriam um jogador romeno, contudo, disse-lhes:
- Posso ser Marica mas jamais vestirei de cor-de-rosa.
Esta declaração está sujeita a confirmação*
* o santamargarida obteve estas palavras através de um assessor dum mandatado do assessor do agente do jogador, ainda estamos a verificar a veridicidade das mesmas [nós, ao contrário dum certo jornalismo não meditamos sobre a matéria fazendo dela estudo teórico, não especulamos].

881 - o aparelho

(...) que os cidadãos, pela abstenção (...) punam e corrijam os desvios e o afunilamento dos partidos políticos. Há mais vida para além das lógicas de aparelho.

terça-feira, julho 24, 2007

880 - nem todo o encarnado é cor-de-rosa

879 - bem vindo

Julgo que foi o poeta/ escritor de canções [não distingo um poema de uma boa (a boa é aquela que gosto) letra de canção] brasileiro, Nelson Faraco que escreveu:
- Só tenho a certeza das minhas dúvidas...
Assim sou eu:
-- 1. monárquico
-- 2. de esquerda
-- 3. pela liberdade
-- 4. bem vindo
-- 5. bem-vindo
-- 6. navalha
-- 7. valha
-- 8. blogger
-- 9. trabalhador
- 10. eu

segunda-feira, julho 23, 2007

878 - uma república de zéquinhas




Não tinha visto as imagens.
Recordei o escritor chileno Luís Sepúlveda, há uns anos aguardava na extensa fila dos não comunitários para entrar na república, alguém o reconheceu (polícia, agente do serviço de estrangeiros e fronteiras).
Luís, agradecido disse algo como isto:
- Grande país onde até um polícia conhece um medíocre escritor chileno.
Provavelmente o polícia não era de Setúbal* como o Zéquinha e o Mourinho, possivelmente, não pensava pequinininho.
* os setubalenses (recordo com saudade o Setúbal, um velhote que cuidava do campo pelado do Tramagal Sport União) não têm culpa dos conterrâneos que lhes maculam o nome nem do Partido que põe e depõe presidentes de câmara desrespeitando o povo.



domingo, julho 22, 2007

877 - love bridge [1/2]


O que é o amor?
Amar não é olhar um para o outro, é olhar na mesma direcção.
Mimetismo.
O poder da palavra (o nome da coisa).
Sob a ponte flui uma história de amor, a maior história de amor que jamais existiu, que jamais existirá.
As histórias de amor, normalmente, são trágicas, Pedro e Inês, Romeu e Julieta e tal.
A que ali flui fala-nos de dois amantes com passados de misturas, êxtases, atingiram o cúmulo, deixaram de ser Sor e Raia, cada um deles deixou de ser quem era [pode alguém ser quem não é ?] e passaram a ser um só: Sorraia.
A ponte da lezíria passa sobre o Tejo mas, também, sobre o Sorraia.
Ponte Amor.
bibliografia:

876 - bem-vindo


Benvindo, bem vindo.
No link anterior reparamos em duas fotografias desfocadas (experimentem a segurar uma máquina fotográfica enquanto o sangue sai em golfadas), na primeira falta um hífen, na segunda está lá, bem, não é bem um hífen, é um pedaço de fita isoladora (a mesma da imagem).
« (...) deve ser como tu (...) que critica tudo e todos mas que na verdade nada fez para melhorar e se lhe perguntarem o que deve fazer não sabe»
Caro anónimo, não só sei o que devo fazer como o faço ... da próxima vez que passar na Estrada Nacional 3 de Constância para Montalvo ou de Abrantes para Montalvo repare nas placas, estão escritas correctamente porque alguém se deu ao trabalho de cortar um pedacinho de fita isoladora e colocou-a no sítio, apenas, um exemplo de como cada um de nós pode ajudar a construir um mundo melhor e creia-me não é anonimamente a teclar disparates que lá vai.

875 - mal por mal

Provavelmente não me expliquei bem quando publiquei este post.
Mais um exemplo da promiscuidade que existia entre o regime e uma agremiação desportiva, recreativa e cultural, percebe-se agora onde o comendador foi buscar a ideia de cultura ligada ao pontapé na borracha, não é?

874 - ultrajar e vender


Qual das propostas será mais estúpida?
- A do governo?
imagens retiradas deste blog

873 - dar música

Este comentário está aqui.
Na altura fui criticado, estávamos em Fevereiro de 2007, antes dos casos DREN e tal, ver o óbvio é fácil, apercebermo-nos dos indícios, vermos a serpente aninhada na casca oval nem sempre o é.
Este post chama-se: dar música, a música que os políticos nos dão ... a que nós lhes damos, parabéns pelo novo blog e que não vos doa a voz.

sábado, julho 21, 2007

872 - bob marley











Este vosso humilde blog é famoso em todo o mundo graças a uma imagem que nunca aqui foi publicada, existe um link para ela.
Malta, a culpa é dos gajos do google, apesar disso sois bem-vindos.
This humili@ blog is famous all over the world grace to a image what (what?) never is publicate here, there' s a link.
Malt, shame on the google gajes, weighing that scene, you're welcome

871 - voto, ex-voto


Votar e não votar (ex-votar).
A guerra dos votos e a paz que a História nos dá.
Crucifixo, actualmente, um lugar que pertence à freguesia do Tramagal, provavelmente, voltará a pertencer à freguesia de onde nunca deveria ter saído: Santa Margarida da Coutada.
Votar ou não votar?
Eu, tal como a malta do Tugir gosto fazer umas contitas.
Arredondando para cima: 26%.
Em cada quatro eleitores que poderiam ter votado em partidos políticos, apenas, um (e picos) o fez.
O PCP, o PS e o Bloco estão contentes (muito contentes) foi uma derrota da direita... provavelmente a vitória será completa quando em vez dos (quase) 75% que não votaram em partidos atingirem os 100% ... um partido único, um pensamento único é que é (em Constância, resulta [dizem]).


sexta-feira, julho 20, 2007

870 - o melhor de tudo são as crianças


Os meus posts por vezes são muito confusos, não sou um gajo óbvio.
Obviamente.
Gostei desta polémica com o Daniel, para além de ser um gajo inteligente é sportinguista (obviamente uma coisa implica a outra).
Gostei, pois, todos temos dificuldade em admitir preconceitos (procurem o comentário do Telmo).
Gostei, pois, o Daniel, procura-se defender e foi pior a ementa que o cimento*
Isto era suposto ser um post sobre: isto
Era suposto não «postar» e-mails:

Ao ouvir uma programa na rádio em assunto [Antena 1] surgiu-me esta questão
- Quantas famílias fazem parte da V/ associação?
Como uma pergunta conduz a outra:
- Dessas quantas são de etnia cigana?

Bem sei que não fazem descriminação e tal, pertence quem quer.
Julgo, no entanto, que promovam reuniões.
Penso que é uma pergunta de fácil resposta.

Com os melhores cumprimentos

Pedro Oliveira
..........................................................................................................................................................................................................................
Bom Dia,

Fazem parte da nossa associação cerca de 4.500 famílias. Não sabemos quantas são de etnia cigana pois não colhemos essa informação.

Melhores Cumprimentos,

Ana Poiares Maduro Cid Gonçalves
Secretária-Geral
APFN
«Não colhemos»
Não é necessário colher, querida, basta estarmos atentos ... a palavra chave não é colher, é: acolher/integrar.

869 - agencia?!

Fantástico... o post e o blog (só lhe encontro um defeito, a identificação, a verificação e tal, como dizia o meu avô Jacinto: quem não fia, não é de fiar).

868 - realmente...


Obviamente já conhecia esta revista manhosa, obviamente uma certa esquerda que achava que os cartoons deviam ser proibidos, agora acha que deveria ser proibido proibi-los.
Obviamente acho que deveria ser proibido proibir, entre liberdade e igualdade, opto pela primeira.

quinta-feira, julho 19, 2007

867 - morangos com açucar

Dois punhoetas encontram-se e diz um para o outro:
- Camarada, onde vai com esse carro de estrume?
- É para pôr nos morangos.
- Então nunca experimentou com natas?

terça-feira, julho 17, 2007

866 - o gajo da camisa cor-de-rosa



Quando a consciencialização veste de cor-de-rosa, camaradas não há muito a fazer.
O camarada Vítor é, apenas, um exemplo.
Devia falar com a voz do operário, não conseguiu sequer fixar o seu eleitorado.
Foi candidato derrotado na sua própria freguesia, existem outras sete freguesias maravilhas, freguesias CDU cujos fregueses apreciam o autoritarismo de Sócrates e querem o aeroporto na Ota [era isto que se discutia, não era?].
O partido, digo O Partido que foi tão lesto com Carlos Sousa (em Setúbal) o que fará com esta malta?

865 - não termina a 29 de abril

864 - tempo volta p'ra trás

Numa terra com dois rios recordo Niassa:

FADO DA ÁGUA
“Ó Tempo, volta p’ra trás” – A. Calvário
Furriel Crespo c/5.4.2003
Isto, já não é como outrora!
Só temos água a certa hora.
Já não é como o passado,
Que havia água em todo o lado!
As horas p’ra mim são dias...
As horas p’ra mim são dias...
Os dias p’ra mim são meses...
Recordação é saudade;
Agora há só sujidade;
Só nos lavamos, às vezes.
Ó tempo, volta p’ra trás,
Traz-me tudo o que eu perdi;
Tem pena e dá-me a água,
A água que eu não bebi.
Ó tempo, volta p’ra trás,
Olha a minha esperança vã,
Porque eu preciso de água
P’ra me lavar, de manhã.
Abrem-se poços, à toa,
À procura da nascente,
Mas, se não fosse a lagoa,
O que seria desta gente?!
O tempo vai passando
E nós vamos lerpando.
O que será de nós agora?
Não poderemos esquecer
Aquela água, de beber,
Que nós tínhamos, outrora.
Ó tempo, volta p’ra trás...

863 - feita à maneira

862 - jornalismo a sério

Como é que ninguém se lembrou destes títulos:
- O regresso do matador
- O matador da farda cor-de-rosa
Não resisto a um esclarecimento.
Muitos perguntam:
- Porque veste o Benfica de cor-de-rosa?
A resposta é óbvia, gostaram...

domingo, julho 15, 2007

861 - democracia a sério


http://www.autarquicas.mj.pt/Index.do
Imaginemos um clube com 100 sócios, desses 100, 12 candidatam-se a presidente (eu sou um deles).
Convocam-se as eleições (os 100 sócios estão presentes).
Como o clube tem muitas actividades, os sócios dispersam-se.
Votam, apenas: 37
Desses, votaram em mim: 11
Ganhei as eleições, no entanto, não vou assumir a presidência do clube, serei incapaz de cantar vitória sabendo que dos 100 sócios, 89 não votaram em mim.
Vamo-nos reunir, novamente, temos que eleger o presidente de uma maneira mais participativa e democrática.
Substituindo o clube por uma câmara dos 524 248 eleitores que poderiam ter votado em Costa, 466 341 não o fizeram, a última vez que o vi estava aos saltinhos na televisão.

860 - a parábola do estrangeiro

Em exibição hoje, numa Igreja perto de si.

sexta-feira, julho 13, 2007

859 - o trabalho liberta

Voltarei a este tema, por enquanto vejamos os comentários.
A imagem foi retirada algures deste blog, por isso link no post anterior.

quinta-feira, julho 12, 2007

858 - ligações

Umas fatais.
Outras: apoclíticas, mesoclíticas e proclíticas.
Tudo depende, a ligação entre uma navalha e um dedo, normalmente, não resulta.

857 - ria [2/2]

ma
ria, ma
ria, mamã
ria, ma
ma, ria
madrugada

856 - livros polémicos

Às vezes o vermelho torna-se cor-de-rozita.
Outro título seria:
- Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades

quarta-feira, julho 11, 2007

855 - ria [1/2]

ma

854 - trabalho, o carago

Julgo que não é necessário um conhecimento profundo da língua alemã para interpretarmos as palavras da imagem.
Basta conhecermos um coche de História.
Trabalho, Querido?
Obviamente, escrever num blog, não é um trabalho, nem um emprego, pessoas a sério ganham a vida a trabalhar, seriamente...

terça-feira, julho 10, 2007

853 - doces e salgados

A eleição para a Câmara de Lisboa, interessa-me pouco ou nada.
Eu e alguns dos candidatos não votamos lá.
Como será no dia das eleições?
António Costa e Fernando Negrão (não são eleitores em Lisboa, não votarão neles, portanto) como farão para serem filmados a votar?
Aguardemos...

segunda-feira, julho 09, 2007

852 - sois rei, sois rei (afonso, segundo?)

Foste, pois
Tinhas um presidente que é o rei dos pneus, um treinador que dizia que o pneu tinha-lo, tu.
Olha filho, cada um tem o que merece.
O cor-de-rosa, fica-te bem, aliás tinhas uma frase fantástica que poderias ter usado na apresentação com o cachecolito rosa na mão:
- Antes jogar numa equipa de Palermo, que numa de palermas...

domingo, julho 08, 2007

851 - azahara, azar

Ponto comum todos foram intervencionados (como agora se diria) para a comemoração do Mundo Português, os Três Aniversários em 1940...
Lá vamos, cantando e rindo...
[sete maravilhas: Leiria 3, Lisboa 3, Braga 1 (o presidente da Câmara de Lisboa, a Presidente da Câmara de Leiria são arguidos em processos, Braga? [sem comentários])

850 - coisas (muito) ridículas

O país que somos, a selecção nacional de pontapé na borracha patrocinada por uma marca de cerveja, quatro sabonetes mais caros que dez «mines».
Bêbados e mal-cheirosos

849 - outra história de salazar


Esta senhora que foi casada com um português, enriqueceu a contar a história de Salazar (não este).
Uma mulher, uma senhora:
«engoli meia garrafa de champanhe [ah, valente] e voltei para casa com a maquilhagem a escorrer pela [pela? pela quê]. Foi realmente duro.»
Estou solidário com a senhora, provavelmente, ela amava esta história, provavelmente, ficou triste por acabar, olha filha, recordo-te uma canção brasileira: eterno enquanto duro...


848 - cor-de-rosa e futebol, sim


Ah, pois ... nada tenho contra a utilização de camisolas cor-de-rosa no futebol, vestidas ou mesmo despidas ... sou um liberal, tanto na economia como nos costumes.
Bibliografia utilizada:
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio