terça-feira, fevereiro 28, 2006

202 - che

201 - acabaram-se as férias...

Já tinha "postado" sobre o dia 4 de Julho de 2004.
Uma data que recorda tanto.
Gosto de pensar que a revolução americana antecedeu a revolução francesa, gosto de História comparada.
Gosto de comparar factos e datas.
Três quartos do jornal são ocupados com notícias sobre um clube com nome de bairro... se a equipa da república portuguesa tivesse vencido, a primeira página seria igual?
Olhar o passado, projectar o futuro.
Na época passada o ferrolho, a água benta (e as coteveladas) venceram.
Esta época... e tudo o Bento levou?

200 - sirgar

Sirgar é puxar uma embarcação por meio de corda.
Não causa admiração que numa zona onde os rios desempenhavam um papel central na vida das populações, concelhos de Abrantes, Constância, Barquinha, Chamusca, esta profissão - o sirgado - se tornasse nome de família.
Sirgado ou Serigado é um nome, não direi muito comum, mas, que encontramos com alguma facilidade nos concelhos atrás referidos.
O leitor conhece alguém com aqueles nomes nas localidades onde vive?
Na lista telefónica de Lisboa cidade existem, apenas, dois Serigados, três Sirgados e dois Sirigados.
Vivemos tempos em que os barcos já não se puxam com cordas, a vida, temos de continuar a empurrá-la com sonhos, se possível.
Nada melhor para terminar o "post" duzentos, que um poema.
[23 anos, pois!]

sábado, fevereiro 25, 2006

199 - como nasce um blog

Os primeiros "posts" que elaborei estão explicados aqui.
O primeiro "post" com comentários.
O primeiro "post" a ser comentado.
O primeiro "post" sobre pontapé na bola.
Uma definição política.
A primeira imagem.
Um exercício poético que me deu bastante gozo.
O "post" 50, aprendi a digitalizar documentos, propositadamente, para o elaborar.
Santa Margarida.
Constância.
Afinal a História repete-se...
O "post" sessenta e nove.
É Natal.
Uma trilogia sobre as presidenciais: I, II e III.
A neve em Santa Margarida e Constância.
O "post" 100 (o único que não permite comentários - sem).
Os "links".
Este olhar para trás vem a propósito destes comentários:
Existem carradas de Blogs na Internet, tenho a sensação de que a maioria deles existem somente porque o fulano/a "X" gosta de dizer que tem um Blog, na realidade o seu precioso Blog não acrescenta nada às nossas vidas e, são uma perda de tempo. São raras as excepções.
Espero ser uma das excepções.
Um gajo sentado à beira de dois rios (o Zêzere e o Tejo) a rir-se quando a rádio me diz que há engarrafamentos na segunda circular...
Pedro, claro que és uma das "excepções".
Porque é que achas que li o teu Blog do principio ao fim? Porque sou masoquista? Nope, porque GOSTEI! :)
Continua a pensar e a escrever.
Tive vontade de tentar perceber o que escrevi, como começou... o gosto que tive com os primeiros comentários, as polémicas em que me envolvi, as citações em "blogs" com mais de 100 000 visitas, o prazer de dialogar com pessoas inteligentes, com ideias, com opiniões e que as defendem com argumentos.
Um grande abraço para todos os que foram passando por aqui, espero continuar a merecer as vossas visitas.
A partir do próximo "post" a origem das imagens será identificada.
Não faz sentido ser tão cuidadoso e crítico em relação às citações de texto e não o fazer em relação às imagens.
Nota final: Novidades no lomo-foto-grafia... se o Porto não lhe é indiferente, vá até lá.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

198 - a brincar a brincar e abancar

197 - conversa de herói de banda desenhada...


Frase do actual primeiro-ministro da república no parlamento há cerca de uma hora:
-Isso é conversa de herói de Banda Desenhada [BD]...
Eu sabia que tinha de haver uma razão para eu gostar de BD agora constará para sempre nas actas parlamentares da república.

196 - o sr. dr. guevara e o fotógrafo (dois)



Já tinha efectuado um post sobre esta fotografia.

Depois de lermos a legenda da imagem percebemos que este não é um post sobre o revolucionário mas sim sobre Alberto Korda, o tal que nunca recebeu um peso.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

195 - dr. zeca


Foi há dezanove anos...

«venha a maré cheia duma ideia pra nos empurrar
só um pensamento no momento pra nos despertar»

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

194 - um «post» sobre economia



Publicidade enganosa.

Ganhe como eu?

Eu quem?Este menino?

Ou como o tipo que motivou este artigo...

Confia num Banco que aposta neste cavalheiro? ... pois

Tinha prometido que este seria um artigo sobre economia, música por música, prefiro: esta.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

193 - equador... remanso


Este "post" aparece na sequência dum comentário que efectuei no Fernando Bravo.
A edição que possuo é a segunda (Julho de 2003), segundo aquilo que fui acompanhando na imprensa as edições foram sendo revistas, assim, um leitor que tenha uma oitava edição possui um livro diferente.
Dizia-nos o Público [José Carlos Silva] na edição de 18 de Outubro de 2003 (p. 47):
Novo "Equador" tem menos erros. O tema é "Lisboa". A pergunta é: a que estação de comboios chegava em Dezembro de 1905, o Sud-Express vindo de Paris? Na edição original, a resposta é "Santa Apolónia". Na recém lançada sétima edição lê-se na página 73, "Rossio". E a resposta certa é "Rossio".
"Alterei porque eram erros". Esta a explicação, concisa, lacónica, evidente de Miguel Sousa Tavares para as correcções.
Mais à frente aponta a razão para os erros (continuamos a seguir em itálico o artigo citado):
"Falta de editor", observou Sousa Tavares como justificação dos erros, antes de explicar: "Tive grande ajuda na revisão. Tivemos sessões tremendas". Mas "talvez tenha havido uma revisão demasiado exaustiva da parte literária". E não tanto da outra da factual.
Houve uma «revisão demasiado exaustiva da parte literária»?
Vejamos alguns exemplos:
1- "Voltaram para ao pé dos outros e João Forjaz veio ao encontro de Luís Bernardo" p.73
2- "Então é assim: a Matilde chega amanhã a Lisboa" p. 74
3- "Há muito tempo atrás, num episódio (...)" p. 75
O que pensam os leitores destas frases? [abri o livro, aleatoriamente e "saltaram" estas de páginas seguidas, não foi nenhuma busca exaustiva]
Vejamos para terminar, algumas palavras do autor sobre os editores no próprio livro (agradecimentos):
«Aos meus editores, António Lobato Faria e Gonçalo Bulhosa, da Oficina do Livro, que foram editores no sentido completo da palavra. Primeiro, convencendo-me e incentivando-me a escrever, depois, não deixando nunca que eu desistisse ao longo dos dezasseis meses desta empreitada, e, finalmente, prestando-se a uma revisão crítica e detalhada de todo o livro (...)».
Então! afinal aconteceu isto: "Falta de editor", observou Sousa Tavares como justificação dos erros ou não?
[continua] (enquanto não volto ao tema podem dar uma olhadela aqui)

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

192 - liberdade de expressão


Os "posts"
falam de liberdade...
acredito na liberdade

191 - não há machado que corte a raíz ao pensamento...

Livre

versos: Carlos de Oliveira
música: Manuel Freire

Não há machado que corte
A raíz ao pensamento
Não há morte para o vento
Não há morte

Se ao morrer o coração
Morresse a luz que lhe é querida
Sem razão seria a vida
Sem razão

Nada apaga a luz que vive
No amor num pensamento
Porque é livre como o vento
Porque é livre

Vou seguir o sábio conselho do Preca (é a primeira vez que te trato, assim), vou enterrar o machado.
É divertida a discussão sobre futebol... torna-se obsessiva quando levada demasiado a sério.
Futebol... 22 tipos atrás dum bocado de borracha mais dois com bandeirinhas (como as guardas das passagens de nível) e outro com um apito (como os sinaleiros).
Os leitores mais jovens interrogam-se: "O k será akilo ko kota kolokou entre akelas cenas kurvas?"
Peçam ao s'tor de História para explicar...
Agora a sério, os "posts" futeboleiros vão de férias...

190 - «fair-play» benny


Benny, um beijo não, ...da-se
Um abraço...
Obrigado pelo "fair-play" apesar de existirem comendadores que não acreditam nisso.

189 - «fair-play» carlos


Obrigado, Carlos Xistra

é bom saber que nem todos são assim...

188 - 1908... 1908...1908


Factos são factos.

Socorro-me agora do livro "Glória e Vida de Três Gigantes" distribuído em fascículos com o jornal "A Bola" a partir de 10 de Fevereiro de 1995.

Podemos ler, escrito pela pena de Homero Serpa, no fascículo de 15 de Fevereiro de 1995: Mas o dia 13 de Setembro de 1908, data da fusão dos dois clubes, aprovada por unanimidade e aclamação, numa Assembleia participada por gente dos dois lados, passou à história como sendo o do nascimento do Sport Lisboa e Benfica.

Clarinho e sem espinhas, ainda, assim há quem acredite nisto.

Não critico... eu acredito em ovnis, principalmente, nos que são pretexto para beber uns copos e petiscar.

No que diz respeito a emblemas que tal voltar a utilizar o do Grupo Sport Benfica?
Um melão e uma roda de bicicleta...

domingo, fevereiro 19, 2006

187 - «abyssus abyssum invocat»

Isto está a ficar bonito...
Não me bastava ter comentários da Colômbia, agora há um artista que me dá música em latim.
Meu amigo as águias não apanham moscas mas são apanhadas por elas.
Não tive aulas de latim (ainda) mas o google... ajudou-me.

186 - galopim de carvalho II

Estamos em 1987 e Cavaco Silva é primeiro-ministro da república, o país parou para receber uma deputada italiana.
Passados quase vinte anos lutamos por cotas e por uma participação mais activa das mulheres na política.
Não esqueçamos que Cicciolina dava o corpo por uma causa, levava as coisas a peito.
Vejamos, então, o que pensava Maria Teresa Horta [escritora] desta representante parlamentar do povo italiano:
Penso que a Cicciolina não é mais que uma pobre-diabo oportunista, fruto de uma sociedade doente. De uma sociedade falocrata, sexista, discriminatória e cruel.

Ora bolas, por isso é que as senhoras não vão para a política para não terem de ouvir comentários destes.

185 - galopim de carvalho

O que tem o título a ver com a ilustração?
Isto anda tudo ligado...

184 - fim da caça

Fim da caça pode prejudicar o controlo da gripe das aves.
Felizmente, a caça, ainda não acabou.
Os caçadores de Guimarães trabalharam bem.
Enquanto for havendo caça, a gripe das aves vai estando controlada, parece-me bem.
[Obrigado pela ideia sp]

sábado, fevereiro 18, 2006

183 - cultura, bah... quanto mais estúpidos, melhor


Obviamente, o município de Constância não participa.
Martinxel? (eu não digo nada...)
Teatro?

182 - porto sentido...


Tripeiro nato

Você é um homem/mulher do Norte! Não há nada que lhe escape: que ninguém pense em abordá-lo com falinhas mansas sem um cimbalino e uma francesinha na mão! Para si, tudo o que não esteja num raio de cinco quilómetros a volta da Torre dos Clérigos é paisagem. Aprovado com distinção neste teste de Portualidade já pode ir contando com um convite para ser o rei/rainha da noite de S. João.
... descobri que sou um tripeiro nato, descobre, também

181 - Dany Silva (com menos um -n- )

180 - «ceifere-debulhéure»


Um pretexto para...
falar sobre a língua francesa
falar sobre homens cuja voz foi mais importante que a imagem
falar sobre a
segunda guerra mundial.
falar sobre a minha experiência como professor
Vamos por partes... provavelmente, não responderei a tudo.
«Ceifere-debulhéure» ... tanto quanto sei (julgo saber) não existe esta expressão, estas palavras.
Há muito, muito tempo, era eu um professor em Alvega (concelho de Abrantes) leccionava francês e português, era professor, aprendi.
Aprendi que devemos ser, suficientemente, humildes para dizer... não sei!
Os meios de transporte, um desafio para fazermos uma aula "gira" cada um traria um meio de transporte, colávamos numa cartolina e escrevíamos a legenda... carro-auto; avião-avion; helicóptero-hélicoptère, continuava...
Aparece um menino com uma ceifeira-debulhadora, até hoje queria voltar atrás, quase vinte anos, dizer não sei... ter a humildade suficiente para dizer: NÃO SEI.
Disse-lhe que a se chamaria: «ceifere-debulhéure»... estava enganado... chama-se: o título da fotografia... não mais o esqueci... na aula seguinte tudo se esclareceu.
Para dizer o quê... que aprendemos com os erros, hoje digo por brincadeira que devo ser o único português que sabe que «moissoneuse-batteuse» é ceifeira-debulhadora em francês.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

179 - Higuita, René


Quando pensava na Colômbia, pensava no senhor que dá título a este "post".

Enfim, agora... eles estão entre nós.

Será isto a globalização, ter comentadores colombianos?

178 - Imenso para "desconcordar"...


Não sei quem é...

Sei que "desconcordo" com muito daquilo que escreveu aqui.

Tem opiniões e defende-as, parece-me, suficiente para as analisar.

Neste tipo de textos não se consegue distinguir o (a) autor (a) da citação, interpretarei como opiniões da menina tudo aquilo que não estiver entre aspas, interpretarei como palavras portuguesas todas aquelas que não estiverem em itálico ou entre aspas.

177 - O nosso País está doente!



Já não bastava o país estar doente...

Agora adoecem, também, o António e o Zé Carlos...

Os meus desejos de saúde para os três.

176 - plantar batatas


Um velho árabe muçulmano iraquiano, a viver há mais de 40 anos nos EUA, quer plantar batatas no seu jardim, mas cavar a terra já é um trabalho demasiado pesado para ele.
O seu filho único, Ahmed, está a estudar em França, o velhote envia-lhe a seguinte mensagem: "Querido Ahmed, sinto-me mal porque este ano não vou poder plantar batatas no jardim. Já estou demasiado velho para cavar a terra. Se tu estivesses aqui, todos estes problemas desapareceriam. Sei que tu remexerias e prepararias toda a terra. Beijos do papá."

Poucos dias depois, recebe a seguinte mensagem:
"Querido pai, por favor, não toques na terra desse jardim.
Escondi aí umas coisas.
Beijos, Ahmed."Na madrugada seguinte, aparecem no local a Polícia, agentes do FBI e da CIA, os S.W.A.T., os Rangers, os Marines, os Steven Seagal's, os Silvester Stallone's e alguns mais da elite norte-americana, bem como representantes do Pentágono, da Secretaria de Estado, etc.
Removem toda a terra do jardim à procura de bombas, ou material para as construir.
Não encontram nada e vão-se embora, não sem antes interrogarem o velhote, que não fazia a mínima ideia do que eles procuravam.

Nesse mesmo dia, o velhote recebe outra mensagem: "Querido pai, certamente a terra já está pronta para plantar as batatas.
Foi o melhor que pude fazer dadas as circunstâncias.
Beijos, Ahmed."

[recebido por e-mail (desconheço o (a) autor (a)]

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

175 - Danny Silva

Amanhã.

A participação de um ribatejano nascido nos Estados Unidos da América.

Boa prova Danny que sejas feliz.

A fotografia foi "gamada" aqui.

174 - Conversas vadias



A não perder na 2:

173 - Acredito...


Acredito, (quero acreditar) gostaria de participar, enfim, a malta engravatada tem muitas responsabilidades, estarei a trabalhar no sábado...

Que se lixe, que corra tudo bem, pão e vinho sobre a manta... bons encontros imediatos.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

172 - Não me faz preciso II



[continuação]

"O homem é a medida de todas as coisas" disse Héraclito, espero não estar enganado, bem, pelo menos aproveita-se isto: "No se puede uno bañar dos veces en el mismo río", a água que corre nunca é a mesma... como diria Aleixo.

Aparentemente, a fotografia não ilustrará o texto (podemos ampliá-la, "clicando).

São importantes as localidades referidas, mais importante, a cobardia de quem, anonimamente, danificou um património que todos nós pagámos com o suor do nosso rosto e com o dinheiro dos nossos impostos.

É fácil ser-se valente escudando-se no anonimato, difícil é dar a cara.

Não sei se me faz preciso, sabe eu não sei ler, mas levantei-me às cinco da manhã, pois, não quero que a minha filha seja como eu, quero que ela compreenda as letras que fogem debaixo dos filmes...

Recordo o rosto daquele homem, recordo que eu estava num plano mais alto, recordo um rosto digno, uma frase dita com sinceridade: "esses livros que o senhor vende, fazem, mesmo, falta à minha filha?"... recordo, dizer-lhe: "Aquilo que faz falta à sua filha é reconhecer o pai que tem, diga-lhe para estudar, estes livros são bons, ser-lhe-iam úteis mas imprescindíveis são os livros da escola [obviamente, utilizei uma linguagem mais informal que não recordo após vinte anos e soaria anedótica se a tentasse reproduzir].

Recordo muitas vezes aquele rosto quando me falam em negócio, ao contrário deste condecorado, acredito que os fins não justificam os meios, orgulho-me de ter prescindido de 5 000$00 há vinte anos, faziam-me falta, acredito que faziam muito mais falta ao senhor, ao Homem que se levantava às cinco da manhã para tratar do gado, para que a sua filha pudesse ler as letras que fugiam debaixo dos filmes.

171 - Jarhead (Máquina Zero)


No "post" anterior não disse que o filme era:

170 - Jaz morto e arrefece



... os pensamentos de Swoff (as dúvidas, as certezas, os medos, as "bravatas", a irresponsabilidade e a responsabilidade) ... um deserto que queima o corpo e a alma... uma guerra [onde como dizia Oliver Stone em «Platoon» "o inimigo está em nós" (não será, assim, em todas as guerras?)].

Um inimigo ausente numa guerra para sempre presente.

Um excelente filme, com uma fantástica representação de Jake Gyllennhaal [que tal um nome artístico, rapaz? Repetir três letras num apelido não é grande ideia].

Um filme que possui aquele pequeno nada que transforma um bom filme num filme inesquecível ... conforme a acusação que fiz aqui.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

169 - quem copia quem

Um dos problemas da blogosfera é o plágio.
Poderão pessoas diferentes ter uma ideia semelhante?
Sem dúvida...
Vai-se ao google saca-se uma imagem e constrói-se um post
O resultado é este... ou pode ser assim...
Nota: Fique claro que não estou a acusar o Sr. Eng. Carlos Medina Ribeiro de plágio... apenas estou a realçar uma coincidência. Eu, ao contrário, daquela senhora que escreve, acredito nas coincidências.

168 - Dia de Valentim



Dia para os crentes no consumismo comprarem umas bugigangas ou umas flores.

Dia de fingimento.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

167 - cRUZ dE cRISTO


O equipamento da selecção portuguesa de futebol para o Mundial 2006 vai perder o verde dos calções.

O alternativo, esse, será todo preto.

O tom do equipamento principal é um encarnado a que se chama encarnado-sangue.

Nas costas por cima do número da camisola será bordada uma cruz de Cristo.

Parece-me mal... o nova fatiota será estreada contra a Arábia Saudita.

Um dos nossos adversários na fase de apuramento para o mundial será a república islâmica do Irão.

Ou me engano muito... ou estão reunidas as condições para a coisa ficar da cor do equipamento alternativo, ainda assim, esperemos que não seja derramado nada da cor do equipamento principal...

domingo, fevereiro 12, 2006

166 - Agostinho da Silva (1906-1994) III

165 - Agostinho da Silva (1906-1994) II


"Não há nenhuma vida verdadeiramente intelectual em que a polémica não seja um acidente, um desnível entre o engenho e a cultura adquirida, por um lado, e, por outro, o meio ambiente; o pensador não é, por estrutura, polemista, embora não fuja ante a polémica, nem a considere inferior" [p. 99]

in, Textos e Ensaios Filosóficos I, Lisboa, Âncora editora, 1999

164 - Agostinho da Silva (1906-1994)


"Agostinho da Silva é dos mais paradoxais pensadores portugueses do séulo XX.
O tema mais candente da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos.
Todavia, a questão das filosofias nacionais não é para si decisiva, parecendo-lhe antes uma questão académica: «Não sei se há filosofias nacionais, e não sei se os filósofos, exactamente porque reflectem sobre o geral, se não internacionalizam desde logo».
O problema de que parte é a procura de uma razão de ser para Portugal: o que eu quero é que a filosofia que haja por estes lados arranque do povo português, faça que o povo português tenha confiança em si mesmo», entendendo por «povo português» não apenas os portugueses de Portugal, mas também os do Brasil, laçados de índios e negros, os portugueses de África, tribais e pretos, como também os da Índia, de Macau e de Timor.
Embarcando num sonho universalista em que os portugueses que vivem apenas para Portugal não têm razão de ser, apresentou-se aos olhos tantas vezes desconcertados dos seus leitores como um cavaleiro do Quinto Império, um reinado do Espírito Santo, respirando um misto de franciscanismo e de joaquimismo e, em todo o caso, obra mais de cigarras que de formigas como era próprio das crianças: «Restaurar a criança em nós, e em nós a coroarmos Imperador, eis aí o primeiro passo para a formação do império», o que é dizer que o primeiro passo dos impérios está sempre no espírito dos homens, aptos para servir, como os antigos templários ou os cavaleiros da Ordem de Cristo."

continua aqui...

163 - um Único Deus


«Graças a um estudo objectivo dos textos, Maurice Bucaille subverte inúmeros preconceitos sobre o Antigo Testamento, os Evangelhos e o Alcorão, tentando distinguir o que foi revelado do que está impregnado de erros e interpretações humanas.
O seu estudo projecta uma nova luz sobre as Sagradas Escrituras.
No decorrer desta leitura apaixonante, os Crentes são confrontados com um facto essencial: a continuidade de uma mesma Revelação proveniente de um Único Deus, embora segundo diferentes formas de expressão ao longo da História, o que conduz à reflexão sobre os factores que, nos tempos finais de hoje, deveriam unir espiritualmente, e não dividir, Judeus, Cristãos e Muçulmanos».


Um livro que recomendo a Crentes, descrentes e aos "assim assim"...

Para sabermos algo mais sobre o islão podemos consultar este site.

162 - Carlsberg

161 - Peter Schmeichel

sábado, fevereiro 11, 2006

160 - a liberdade está a passar por aqui...



Concordo no essencial...

Assinei.

159 - Feliz aniversário II



Não vale a pena ficares com essa cara, José... foram só três.

Como será quando jogares com estes senhores?

Afinal, és mesmo o special one

158 - Olha quem está em primeiro!


Quando cartoonizou isto, João Abel Manta não podia adivinhar que o primeiro [para os leitores menos versados na língua helénica, a inscrição que o senhor calvo com barba segura diz: Sócrates] seria o nosso primeiro.
Cá para nós o grego mesmo sem as gravatas Armani tem muito mais estilo.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

157 - menino e moço


O número 1 da revista "Spirou".
Possui um grafismo interessante e procurava aliar à BD [Banda Desenhada] de origem francófona a BD que se ia produzindo em Portugal.
No canto inferior esquerdo, José Ruy, um desenhador que, ainda, continua a publicar, normalmente, BD histórica, trabalhos para câmaras municipais (histórias dos concelhos em BD), ilustrações de momentos da nossa história, ficcionada ou não.
Quando saiu o primeiro número era eu um menino com dez, quase onze anos...

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

156 - Cartoons


Para os interessados...

Poderão encontrar os "cartoons" da polémica aqui ou podem relaxar com este inspirado "post".

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

155 - «links»

  1. Este "blog" é, essencialmente, algo que serve para partilhar algumas reflexões. Uma conversa de mesa de café onde se vão mandando umas bocas, fazendo umas provocações, utilizando algum humor.
    Não me preocupa saber se tenho ou não muitos visitantes (jamais instalarei contadores de acessos), prefiro a qualidade à quantidade.
    Que existam "bloggers" a julgarem que o santamargarida merece um "linkezito" é algo que registo com agrado... não retribuo por incapacidade técnica.
    Cá vai lista... e um grande abraço para todos, farei por continuar a merecer a vossa visita.
    [espero não esquecer ninguém mas se for o caso apitem que acrescentarei]

1. a taberna dos inconformados

2. beja

3. boquirroto

4. fernando bravo

5. filho do 25 de Abril

6. indefinite amore

7. marginalizante

8. não há dúvida?!

9. zona franca

terça-feira, fevereiro 07, 2006

154 - Vai um maduro?



Não é fácil ser taberneiro nesta tasca (tenho clientes exigentes).

O psac74 e o ricardo já tinham reclamado do verde... preferiam azul.

Espero que gostem, um honesto tinto ribatejano (rótulo azul), com um touro (símbolo da bravura e da teimosia [não por acaso o meu signo]) e engarrafado por uma casa que, talvez, vos recorde algo - Casa Agrícola Paciência.

António, também, podes beber um copito... convite que "estendo" a todos os visitantes de várias sensibilidades.

153 - Não me faz preciso

Já passaram quase vinte anos, há, no entanto, expressões que não se apagam da nossa memória, como a que intitula este texto.
Não me faz preciso, nesse tempo (há muito tempo) aprendi o que custa vender livros.
Contudo a minha maior lição foi a aprendizagem da honestidade, o que custa não vender, não enganar, ser solidário na dor.
[continua...]

152 - o sr. dr. guevara e o fotógrafo (um)

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

151 - (des) responsabilização III

Começarei o último "post" dedicado a este tema com uma pequena história da qual fui o protagonista.
«Era uma vez, uma sexta-feira (2006.02.03) havia um prémio muito grande num concurso chamado: euro-milhões... os meus colegas efectuaram uma sociedade e convidaram-me a participar, recusei, dizendo: não preciso de dinheiro [na realidade acredito na justa recompensa fruto do trabalho, do talento e da competência, recuso-me a acreditar e a aceitar dinheiro fruto do compadrio, da corrupção e do jogo]. Esta atitude de assumir com actos aquilo que defendo teoricamente, não me impediu de pensar: e se lhes sair o prémio?»

É, precisamente, esse se que procuro combater.
Procuro enfrentar o presente e o futuro de peito aberto, agindo, assumindo as consequências dessas acções.
Pensarmo-nos, pensarmos os outros é a atitude correcta. Como um jogador de xadrez, movimentarmo-nos no tabuleiro da vida "pesando" cada movimento.

Tinha prometido que falaria em Robinson, nos "yuppies" e no náufrago; falarei para dizer o seguinte: todos à sua maneira criam/queriam uma sociedade onde eles como ser individual são o referente que só se realiza/concretiza com o(s) outro(s).
Eles são Luís XIV (L'etat c'est moi) numa sociedade imaginada.
Luís reinventa-se numa sociedade francesa, num mundo criado, numa natureza domada (os jardins de Versailles) à sua medida.
Robinson evidencia-se em oposição a "Sexta-Feira".
Os "yuppies" (anos oitenta/noventa) viveram virados para fora o importante era a ideia que os outros faziam deles não a sua interioridade.
O náufrago encontra-se, realiza-se no diálogo com uma bola de voleibol... um hino, provavelmente, à paz, o "volei" é um dos poucos desportos de equipa onde não há contacto físico entre os jogadores.
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio